Momentos atuais me fizeram pensar muito sobre essa temática, que também trafega dentro da linha do “clichezismo” em discursos batidos da gestão, mas tentarei fugir da mesmice com um pouco da minha situação atual — focar mais em fatos, a discursos de autoajuda.

Uma situação típica de rotina: Tenho um problema com meus atendimentos via WhatsApp, pois minha demanda está alta demais (felizmente) e minha capacidade de ser resolutivo, produtivo e eficiente com a lógica de respostas é completamente ineficaz (até porque a lógica atual de uso da ferramenta é bem modesta e pontual). Existem alguns comportamentos esperadas para lidar com um momento como esse: 1) Ignorar a problemática e seguir como se está, ciente que é assim e que o cliente deverá entender; 2) Parar de usar o WhatsApp por falta de uma solução adequada e por temer que o manter com um atendimento ruim, pode piorar a relação de percepção do cliente; 3)Buscar incansavelmente alguma solução para resolver o que soa como oportunidade, quiçá necessidade. Bem, parece meio óbvia que a escolha mais apostada por todos seria a número 3, correto?! Afinal, como um bom empresário/gestor essa decisão parece a mais saudável…

É aí que entra a justificativa do título desse artigo. O óbvio dá espaço ao injustificável, com mais frequência do que imaginamos e, vou até mais, os provocarei aqui a reflexão sobre como vocês, leitores, já passaram ou passam por isso (e terão justificativas na ponta da língua, para não assumir a decisão inadequada). Pergunta simples: Quantos de vocês, enquanto gestores/empreendedores usam o WhatsApp como um dos canais para acessar ou ser acessado o cliente final? (aqui já haverá mais de 50% afirmando, de forma pouco lógica, que para o negócio que praticam, isso é inviável… ou seja, decisão de retroagir em meio a uma tendência clara de mercado). Aos demais 50% que responderem que já usam o WhatsApp, fica a pergunta: O que fazem para melhorar a qualidade resolutiva, agilidade e eficiência do seu time de atendimento para ganhar escala? (e lá chegam mais 80% de justificativas, por vezes quase convincentes. Não obstante, esquecem que não é a mim que precisam convencer. O mercado é quem pede respostas, porque senão irão bater na porta de outra empresa mais preparada).

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Para encerrar, ainda dentro da linha provocativa e com a ponte já criada para o título do artigo, para mim a zona do sucesso, o qual não sei ainda se pertenço, é volátil e muito dinâmica. Diferentemente da zona do Fracasso, que é cômoda e inerte. Sua incessante busca por mudanças, questionamentos do status quo e também ambição para ser mais (seja em qualidade percebida ou seja quantitativamente) são seus melhores combustíveis para trafegar, ainda que por vezes, no sucesso… Vai dar certo? Não sei, mas sem dúvidas é a única forma de ter chances, já que cruzar os braços e se acomodar já evidenciou qual ambiente o abraçará calorosamente.