Uma forma quase óbvia de se reinventar, para manter o crescimento ou até para não ter riscos eminentes de quedas, no mercado é oferecer meios alternativos e menos recursivos para serviços tradicionais. Assim é o Ifood, Uber, WhatsApp, Kindle, entre milhares de outros. Até lembro de uma citação que fiz no primeiro artigo escrito aqui, sobre o que o Murilo Gun chama de life-as-service. Bem, assim sendo e concordando sobre a importância/necessidade disso, vamos a algumas perguntas antes de falar do que creio ser uma nova tendência de serviço e que os primeiros a abraçarem poderão ganhar uma parcela boa do mercado: 1) o que de diferente seu negócio possui e que poderia fazer o cliente optar por você e não seu concorrente? 2) qual foi a última vez que você se dispôs a discutir sobre meios alternativos de oferecer algo ao seu público alvo? 3) seu produto/serviço é sustentável, nesse mercado cujo processo evolutivo está muito voraz?

Ao conversar com uma agência de publicidades midiáticas(focada em redes sociais) de Goiânia, percebi um problema que vivem (ou viviam, pelo menos) que, sem dúvidas, compromete muito a percepção de qualidade do serviço que oferecem — gerar leads às empresas. O problema: O lead gerado, qualificado ou não, não ser devidamente aproveitado pela empresa contratante, por falta ou de qualidade no atendimento ou mesmo de um setor específico para o fazer. Isso, por sua vez, faz com que o investimento feito na geração, que não está sendo convertido em vendas/valor, seja percebido como desvantajoso e, portanto, a relação com a agência tende a estremecer, quiçá parar (inclusive, em momentos mais críticos, costuma ser a ponta mais hábil a ser retirada).

Bem, alguns do setor poderão ignorar esse risco, o que não é inteligente em mapeamentos de ameaças, mas que ele é eminente e claro, infelizmente, ele é. Dessa forma, há meios de lidar com isso, dentre os quais destacaria dois: 1) Ignorar, até porque o problema do não aproveitamento do lead é do cliente e não da agência; ou 2) oferecer meios alternativos para o cliente gozar do que ele realmente precisa, que é a venda, de forma participativa ou consultiva.

Com provocações feitas, convido para que a sequência de leitura (sem que isso soe de forma rude) seja feita apenas por quem realmente se crítica e imagina, dentro desse universo, que precisam e possam não delegar essa problemática somente ao cliente… Falando, portanto, do item dois, o que eu percebo que possa ser uma nova forma de trabalho, por consequência um novo serviço e oportunidade, seria a centralização de todo o serviço de chats nas empresas contratadas (agências mencionadas). Já que o lead está sendo gerado pelas inúmeras ações, por vezes muito estudadas para identificar potencial de compra, personas, nichos e afins, penso que a parte final de falar com o cliente, também deva ser feita pela mesma empresa. O melhor e mais fidedigno feedback de que uma ação foi qualificada, em minha singela opinião, é a forma como o lead gerado (cliente final) chega para comprar. Não é o volume, mas o que ele tem a dizer que dirá o quão eficaz foi. Assim sendo e analisado, vejo que o serviço de recepcionar até tirar o pedido, deveria ser também do mesmo grupo, pois há muito o que se aprender na condução junto ao cliente, para próximas ações, além de tirar a grande culpa de que está sendo ineficaz o serviço contratado, por não estar gerando venda. Sem contar que para a contratante, que por vezes não possui uma estrutura muito emoldurada para dar qualidade no atendimento ao cliente/lead, poderá ser uma solução até confortante.

A qualidade e capacidade resolutiva de tudo que está se fazendo junto ao contratante, ganha outra dimensão e esse novo serviço, pode ampliar as dimensões da agência em não ser somente um grupo para preparar o ambiente e o deixar produtivo, também irá trazer o fruto já hábil a consumo — que é a venda! Vejo nisso tudo um casamento muito oportuno com a ferramenta do Polichat, que poderá ser a plataforma oportunizadora dessa ligação de vários meios diferentes e até números diferentes, chegando num único lugar, que é dentro da agência. Aos idealizadores e empreendedores, que responderam sensatamente as três primeiras perguntas no primeiro parágrafo, me deixo a disposição para falarmos melhor sobre.